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LOCALIZAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

PORTUGAL | CIDADE DE LISBOA

ÁREA DE INTERVENÇÃO

ÁREA DE INTERVENÇÃO

BAIXA POMBALINA

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ALTERAÇÃO DE REDE VIÁRIA E PROPOSTA DE EDIFICADO

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

ALTERAÇÃO DA FORMA E ESTRUTURA DO EDIFICADO EXISTENTE

ESQUEMAS SÍNTESE

ESQUEMAS SÍNTESE

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E TIPOLÓGICA

PLANTA PISO 0 | ESC 1:200

PLANTA PISO 1 | ESC 1:200

PLANTA PISO 2 | ESC 1:200

PLANTA PISO 3 | ESC 1:200

PLANTA PISO 4 | ESC 1:200

PLANTA PISO 5 | ESC 1:200

PLANTA PISO 6 | ESC 1:200

PLANTA PISO 7 | ESC 1:200

PLANTA PISO 8 | ESC 1:200

PLANTA DE COBERTURA | ESC 1:200

MAQUETA | ESC 1:200

 

HABITAÇÃO - RESTAURO DE UM QUARTEIRÃO NA BAIXA POMBALINA | Baixa-Chiado, Lisboa

Orientação | Professor Luís Afonso

 

      O projecto de restauro de um quarteirão da Baixa Pombalina, na cidade de Lisboa, teve por base uma primeira fase de grupo onde foram definidas as orientações estratégicas de projeto urbano e de intervenção no edificado existente. Após a análise de diferentes parâmetros que identificaram os principais problemas desta área urbana, foi delineado um conjunto de medidas necessárias para  melhorar as condições das habitações bem como a existência de serviços e de novos equipamentos necessários ao retorno de população residente à Baixa Pombalina.

       O projeto de intervenção incidiu sobre o quarteirão situado no extremo sul entre a Rua da Madalena e a Rua dos Fanqueiros, junto à Rua da Conceição.

      Um principais objetivos definidos na proposta urbana era potencializar a ligação da Baixa com a  colina da Sé e o Largo do Caldas. Desta forma, foi introduzida uma interrupção no edificado existente, no seguimento do Largo de São Nicolau, que estabelece a ligação entre as duas cotas e que constitui também um espaço de permanência e de apoio ao comércio e restauração que se desenvolvem nos pisos que comunicam com este.

      Surge assim  um novo quarteirão com uma configuração idêntica aos restantes mas que comunica com as ruas envolventes em diferentes momentos devido ao declive que apresentam, bem como uma diferenciação em relação ao número de pisos acima do nível das ruas.

       Em relação à distribuição funcional do edifício, a diferença de cotas entre a Rua dos Fanqueiros e a Rua da Madalena é aproveitada para estacionamento subterrâneo em dois pisos e o seu acesso realiza-se pela Rua da Madalena. Estes dois níveis subterrâneos correspondem aos dois primeiros pisos que comunicam com a Rua dos Fanqueiros, onde se desenvolvem atividades de comércio e restauro tirando assim partido da pedonalização desta rua proposta na fase de grupo.

       O piso seguinte permite a comunicação do interior do quarteirão com a Rua da Madalena e com os espaços originados pela interrupção no edificado que estabelece a ligação entre as duas cotas (Baixa e colina da Sé). Este piso corresponde assim ao terceiro piso acima da Rua dos Fanqueiros e da  Rua da Conceição, onde se desenvolve habitação à exceção do extremo sul que se destina a escritórios neste nível e no piso superior. Os restantes pisos orientados a estas duas ruas correspondem também a habitação, com tipologias distintas.

     Já em relação á Rua da Madalena, a partir do nível que estabelece a ligação com o interior do saguão seguem-se dois pisos destinados a comércio e restauração que por sua vez comunicam com o interior do quarteirão, seguidos de pisos de habitação que varia na forma tipológica.

       No extremo norte desenvolve-se uma residência de estudantes, após um primeiro piso de comércio e restauro que comunicam com os patamares da ligação entre as cotas (Baixa e colina da Sé) tendo em conta que serviria de apoio ao equipamento escolar proposto na fase de grupo. A residência é constituída por um primeiro piso de carácter mais social, com uma zona ampla de refeições e um bar de apoio, seguindo-se de dois pisos com os quartos de dormir (que têm a possibilidade de comunicação entre os quartos a partir de um painéis que podem ser corridos) uma copa de apoio e lavandaria e por fim um núcleo de estudo 24 horas com uma zona de convívio e de refeições que comunica visualmente com o piso superior onde se desenvolve uma sala de estudo.

        Em relação aos núcleos de acesso e disposição das tipologias, foram pensados de modo a que permitissem o acesso direto entre as ruas envolventes e o interior do saguão, bem como a distribuição para dois ou mais fogos, no caso de tipologias pequenas, reduzindo assim a necessidade de mais núcleos de acesso e perda de área para os fogos.

Em relação à configuração das diferentes tipologias, organizam-se no caso dos T3 (que podem assumir a tipologia de T4) com as áreas sociais  e de descanso em torno das zonas húmidas, sendo a sala e zona de refeição orientadas para o saguão, tirando partido de um espaço exterior privado, e as zonas de descanso orientadas para as fachadas principais. 

       As tipologias pequenas T1 resultam da divisão das tipologias maiores, existindo no extremo Sul tipologias T2 que se desenvolvem de modo a que as áreas de descanso e lazer tirem partido das fachadas das ruas principais, situando-se o núcleo técnico também neste caso numa posição interior. Nos últimos pisos orientados para a Rua da Madalena desenvolvem-se tipologias duplex, em que no piso inferior encontra-se a zona social e o núcleo técnico na metade orientada a esta rua, sendo que o piso superior tira partido das duas fachadas, onde se desenvolvem as zonas de descanso e um quarto de trabalho ou de dormir.

 

__Proposta urbana definida em colaboração com António Vasconcelos, Diogo Simões e Fábio Mendes.

 

MAFALDA AMARAL ROCHA

Arquitetura

© 2015 por MAFALDA AMARAL ROCHA

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